sábado, 6 de agosto de 2011

TDHA e Drogas


Olá Pessoal!

Estou aproveitando o "gancho" do texto do Gustavo para falar sobre TDHA - Transtorno com Déficit de Atenção com Hiperatividade.

Trata-se de um transtorno neurobiológico, de causas genéticas e que normalmente desencadeia na infância e acompanha o indivíduo pelo resto de sua vida.

Especialistas dizem que o abuso de drogas é significativamente maior entre os portadores de TDAH. A impulsividade, a baixa auto-estima, a necessidade de sentir-se aceito, o sentimento de incapacidade e a desmoralização são condições que predispõem ao uso de drogas. Geralmente têm pouca expectativa de sucesso futuro e aceitação social.

De acordo com os estudos, portadores de TDAH tendem a abusar de substâncias ilegais porque a dopamina, que estimula o circuito cerebral de recompensa, está presente em quantidades significativamente menores nos cérebro dos portadores do TDAH. Substâncias como álcool, cigarro, cocaína e maconha, temporariamente aumentam a dopamina no cérebro, principalmente nas áreas de recompensa ou prazer.

Estudos ainda apontam que quando diagnosticado com antecedência e a criança é medicada com Metilfenidato (Ritalina),  reduz o interesse por drogas como a cocaína por exemplo, porem, tais afirmações ainda geram controvesias, que serão discutidas logo mais abaixo.

Outro fator importante é o psicosocial, visto que uma criança tratada na infância recebe mais atenção por parte dos pais.

É importante ressaltar que o TDHA ou somente DDA - Distúrbio de Déficit de Atenção é reconhecido pela OMS e é um assunto sério e que precisa ser visto com muito atenção.

A bioqímica cerebral da pessoa portadora desse transtorno se torna comprometida, ocasionando uma menor absorção de glicose pelo seu organismo (Lobo Frontal), comprometendo a liberação de Dopamina (substância do prazer) e endorfina.


Os seus sintomas são: Falta de atenção, inquietude, irritabilidade, impulsividade,

Tem-se observado que a nicotina e o álcool quando ingeridos durante a gravidez podem causar alterações em algumas partes do cérebro do bebê, incluindo-se aí a região frontal orbital. Pesquisas indicam que mães alcoolistas têm mais chance de terem filhos com problemas de hiperatividade e desatenção. É importante lembrar que muitos destes estudos somente nos mostram uma associação entre estes fatores, mas não mostram uma relação de causa e efeito.

O TDHA também está assossiado com Depressão onde expressa-se por humor triste ou irritável, fadiga, alterações no sono e/ou no apetite, lentidão psicomotora, perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas e culpa excessiva., com Transtorno de Humor Bipolar aumentando a inuquietação e o risco de suicídio.


Como podemos ver, está mais do que claro que o TDHA é sim um fator importante na pré-disposição do indivíduo em se tornar um dependente químico.




Para que possamos ver os dois lados da moeda, eu sugiro a leitura do link abaixo, onde a pediatra Dra.Maria Aparecida Moysés questiona o uso de medicação (Ritalina e afins) como tratamento de TDHA.

Ela alerta para o risco de toxidade, que tem como principal característica o efeito zumbi, ou seja, a pessoa fica quimicamente contida em si mesma.

Ela não é a única a ser contra ao uso indiscriminado dessa substância, esse é um assunto delicado, por isso, quem quiser ler mais sobre o assunto, vai o link http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-droga-da-obediencia

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