domingo, 31 de julho de 2011

Descobrindo a codependência em mim!

Dando sequência aos dois últimos post, onde abordei o tema codependência, necessidade de ser forte, autoestima, entre outros, nesse vou falar do meu segundo relacionamento após o meu ex dependente químico.

Como puderam constatar no post anterior, eu contei para vocês sobre o meu primeiro relacionamento com um rapaz após decidir seguir em frente com a minha vida, ou seja, sem o meu ex, dependente químico, e nele, vocês leram sobre a minha sábia filosofia e como ela me conduziu exatamente para aquilo o que eu mais temia: a frustração.

Depois dessa experiência, eu que já estava "marcada" pela a minha codependência, me tornei mais fechada ainda e deixei que as sequelas dela aflorassem com força total.

Como já citei, eu caí em uma fossa, me afundando em minhas próprias lágrimas e o pior, eu não sabia se estava triste por ter perdido o meu mais novo namorado, fato que eu mesma cometi vários erros devido a minha codependência que inevitavelmente me levaram à esse fim, ou se eu estava triste por que eu havia sido trocada mais uma vez.

Pois é, percebam que eu ainda não tinha aprendido a lição, ainda estava com o sentimento de troca dentro de mim, primeiro pelas drogas pelo meu namorado de dois anos e depois por outra garota pelo meu mais novo ex-namorado. Eu estava vivenciando uma espécie de "Modus Operandi", onde os fatos se repetiam, seguindo os mesmos padrões de pensamentos.

Eu trabalhava em uma agência de emprego quando isso aconteceu e uma das pessoas que me consolou e me forçou a sair da fossa (afinal, a minha fossa era na verdade todo o choro reprimido desde quando eu havia perdido a habilidade de chorar diante o sofrimento da jornada com meu ex dependente químico) foi quem hoje é o meu marido. Na época, trabalhávamos juntos e ele tentou de várias formas me fazer sair do buraco que eu mesma havia cavado.

Com o tempo, a nossa amizade foi crescendo até que alguns meses depois da minha última frustração, começamos a namorar, eu havia encontrado alguém que me trazia conforto, alguém que brigava comigo quando eu pronunciava a palavra trocada, alguém que me dava atenção e me paparicava.

Eu sempre tive muito mais amigos homens do que mulheres, desde pequena, mas, quando digo aqui amigos, eu falo de amizades verdadeiras, sem segundas intenções e eu sempre fui muito paparicada por todos meus amigos, sempre tive atenção e carinho de todos, por isso, quando iniciei a minha jornada com meu ex e fatalmente me afastei um pouco de todos, eu dei início sem saber à um sentimento que eu não conhecia até então, a carência e esse sentimento aumentou quando me senti "trocada" mais uma vez, por isso, quando comecei  namorar meu marido, eu estava ainda devastada, eu era um vaso quebrado que havia sido colado novamente.

O que parecia ser a solução dos meus problemas, se tornou com o tempo algo que me fez perceber o quão adoecida de fato eu ainda estava.

O meu marido fuma, quando eu o conheci, ele já fumava, porém, após algum tempo de namoro, eu queria fazê-lo parar de fumar, e o pior, eu queria que ele parasse de fumar por mim!

É isso mesmo, por mim, ou seja, eu estava repetindo o mesmo erro, eu não havia conseguido fazer o meu ex parar de usar drogas por mim e transferi essa necessidade para o meu marido.

Nós, codependentes sabemos o quanto podemos ser manipuladoras, chatas, e até mesmo birrentas, quando queremos algo, afinal, aprendemos a fazer isso em nossos relacionamentos com o dependente, que são mestres em manipulações. Era exatamente o que eu fazia, eu tentava de todas as formas fazê-lo perceber que o fato dele fumar me incomodava e eu me frustrava por ele não parar.

Sabem o que é pior? Não era o cigarro em si, não era uma questão de ética, do tipo não suporto cigarros ou uma questão de saúde do tipo a fumaça ou o cheiro do cigarro me faz mal, era uma questão pura e simplesmente pessoal, eu apenas queria que ele parasse por mim e mais nada!

Fazem mais de sete anos que estamos juntos e ele continua fumando, hoje, quando lembro disso, penso "Meu Deus, como eu gastei tempo e energia com isso!" e de fato gastei mesmo e também desgastei o meu marido, que teve uma paciência de jó para aguentar as minhas insanidades...

Foi com ele que pude perceber o quão doente eu ainda era, ele é muito centrado, correto e não cedia às minhas manipulações (coisa que nós codependentes sempre acabamos fazendo com os nossos dependentes) e foi assim que pude encontrar a minha recuperação.

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sábado, 30 de julho de 2011

Não criar expectativas para não me frustrar


Continuando o post anterior Necessidade de ser forte, vou falar um pouco sobre a forma como me sentia quando decidi que deveria seguir outro caminho, deveria deixar que meu ex encontrasse o seu próprio caminho, em seu tempo.

Eu saí da relação me sentindo totalmente perdida, inferiorizada e com o sentimento de que eu havia sido trocada por drogas, o único pensamento que eu tinha em mente era esse "Ele me trocou pelo crack", e eu tive que conviver com isso por um bom tempo, hoje, eu vejo de outra forma, eu sei que não foi uma escolha entre eu e as drogas, hoje sei que ele estava adoecido e agente não tem total poder sobre nós mesmos quando estamos doentes, nem mesmo quando estamos indispostos por causa de uma gripe por exemplo. O Matheus, do blog "usuáriodecraque" recentemente fez um comentário no blog dele após ler e conhecer o meu blog, dizendo que se ele fosse o meu namorado, ele jamais teria me trocado por drogas, eu brinquei com ele, falando que sim, ele me trocaria e ele, por estar na ativa, (graças a Deus, essa semana ele ia ser internado) sabia muito bem disso, mais do que qualquer um.

Hoje, eu entendo e vejo dessa forma, mas até chegar nesse nível de consciência, sofri muito e isso se refletiu em meus relacionamentos futuros.

Algum tempo se passou e eu voltei a viver a minha vida, a sair de casa como uma garota de 19 anos fazia e assim conheci um rapaz, eu "fugi" dele durante duas semanas seguidas, nos encontrávamos na balada, ele vinha falar comigo, me tirar para dançar e eu na primeira oportunidade sumia da vista dele, até que acabei cedendo e nós ficamos e começamos a sair.

Eu ainda estava "marcada" pela experiência anterior, por isso, eu havia criado uma forma de me relacionar com alguém sem permitir que esse alguém me machucasse um dia, eu havia criado o que durante um bom tempo foi a minha filosofia de vida EU NÃO CRIAVA EXPECTATIVAS PARA NÃO ME FRUSTRAR, sendo assim, nós estávamos juntos, mas não havia cobranças e nem compromisso sério, mesmo nos vendo sempre e nos falando todos os dias, eu não me importava supostamente aonde ele ia ou com quem ele ia, se ele quisesse me ver, nos víamos, caso contrário, eu saía com as minhas amigas, sem ficar me remoendo por dentro.

Confesso que chegou a funcionar essa minha tal "filosofia", eu estava ficando bem a fim dele, mas não me envolvia ao ponto de ficar vulnerável e assim me frustrar, eu não sentia ciúmes, não me permitia sentir,  uma vez que eu mesma havia escolhido manter um relacionamento dessa forma, se fosse outra pessoa, ou já teria terminado ou se amarrado de vez, mas não ficado na situação em que fiquei, sem compromisso sério, porém não tão livre para fazer o que eu bem entendesse. Eu sabia como era a sensação de ser trocada pelas drogas e não queria me colocar em uma situação novamente em que eu pudesse ser trocada por mais alguma coisa.

Eu criei uma muralha ao meu redor tão grande quanto a Muralha da China, eu me tornei forte, decidida, muitas vezes indiferente e eu achava que estava fazendo o melhor por mim.

Certo dia, nós havíamos saído para um shopping em outra cidade e estávamos conversando sobre assuntos diversos até que chegamos no assunto EU, em como eu era decidida, que eu assustava os homens por eu ser tão independente ( para quem leu o post que sugeri no meu último post, do blog da Cicie, vai entender porque eu disse da situação semelhante), e era assim como ele me via, eu cheguei a brincar com ele, e a fazer um comentário que uma moça que trabalhava comigo um dia fez sobre mim, que eu não era garota para namorar, porque eu realmente assustava os homens com a minha indiferença e ele concordou comigo até se assustou com o meu comentário, ainda tive que florear a história depois, para que ele não me visse como alguém fria, afinal, eu não era assim fria ou tão indiferente, eu apenas estava me protegendo, mas, nem todo mundo via dessa forma.

O dia em que ele me pediu em namoro, eu não deixei transparecer a minha alegria, ao contrário, disse para ele que ele não precisava fazer aquilo, me pedir em namoro, é eu estava surtando de fato, qualquer garota no meu lugar iria dar pulos de alegrias, ele era um rapaz bonito, muito paparicado pelas garotas da cidade e eu simplesmente lhe disse que ele não precisava me pedir em namoro!


O que aconteceu depois? Começamos a namorar, mas, ainda sim, nada havia mudado de fato, a minha muralha ainda estava protegida, seguíamos a mesma rotina de sem cobranças e a minha filosofia continuava em pé, até que...


Até que o inevitável aconteceu, ele me traiu com uma ex-namorada, havíamos saído para a mesma balada, mas, ele com os amigos dele e eu com as minhas, quem faz isso namorando? Eu!!! Eu fazia! Nos encontramos, mas não estávamos muito bem, eu, com a minha super filosofia de não criar expectativas, não me permitia me sentir mal com tal situação, nós brigamos e ele ficou com a ex, e eu vi tudo.


O que eu fiz? O que qualquer garota faria! Dancei a noite toda, como nunca havia dançado antes!


É, nem todas as garotas fariam isso de fato, mas eu estava seguindo uma filosofia sábia, lembram? pois é, eu chorei sim, não pensem também que a minha muralha era assim tão alta, afinal, eu gostava dele, e então eu descobri que a minha muralha era de areia e que eu só estava camuflando a minha ainda codependência, ou as sequelas que ela havia deixado em mim.


Depois disso? Após dias de fossa, sim, literalmente fossa (eu voltei a chorar, no post anterior eu falei que havia perdido a capacidade de chorar, pois é, ela retornou com força total na minha fossa) nós conversamos e ele deixou bem claro todos os erros que cometi, principalmente o de não me importar, de não me entregar sem medo, pois é, não sei se ele estava certo ou não, se fui mesmo a culpada, mas acredito que eu de fato deixei que as sequelas do relacionamento anterior, o medo de ser trocada me levou exatamente para o mesmo fim.


Estou compartilhando essa história com vocês, porque assim como eu, há muitas outras codependentes que não se vêm como tal e não buscam ajuda para tal mal e sendo assim, cometem erros assim como eu e não percebem que muitas vezes, somos nós mesmas que estragamos tudo.


Hoje, sou plena e completamente ciente de que antes de mais nada, eu estava tão doente quanto o meu ex e por isso, não estava preparada para um novo relacionamento, eu passei a ver que eu não havia sido trocada por drogas ou por outra pessoa, hoje, sou feliz, serena e consciente de que sou responsável pela a minha felicidade!


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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Necessidade de ser forte!


Eu estava lendo o post da amiga Cicie do blog Procura-se (modificando mim mesma) eu e inevitavelmente, me vi descrita nas palavras dela, em cada descrição que ela deu a respeito da codependência e da necessidade de ser forte e inspirada no texto dela, vou colocar aqui uma situação semelhante que aconteceu comigo, para quem quiser entender melhor, leia o post dela.

A partir do momento em que nos tornamos codependentes, assumimos instantaneamente o papel de sermos responsáveis pela a outra pessoa e é nesse momento em que sem percebermos, reprimimos as nossas carências e nossas vontades, colocando em suspenso, no ar, tudo o que queremos e sonhamos, deixando de lado o que queremos e passando a viver um sonho, pesadelo do outro ou outra.

Eu vivi essa experiência por dois anos e com o passar do tempo, enxerguei a necessidade de se forte e assim me tornei, durante a adicção do meu ex-namorado, eu não me permitia fraquejar, não me permitia sentir pena de mim mesma, porque a minha cabeça já estava cheia demais sentindo por ele.

Em meu livro, deixo claro várias passagens em que vivenciei tal sentimento, onde eu lutava bravamente contra a dependência dele e mais bravamente ainda contra a minha fraqueza, dizendo para mim mesma que eu não podia ser fraca, muitas vezes até cheguei a reprimir o choro, até que um dia, em uma situação limite, ele simplesmente não saiu, eu havia aprendido a sofrer sem chorar e sem que ninguém percebesse eu me corroía por dentro em dor e lágrimas, mas por fora, eu era a sempre forte Giulliana e assim tentei me manter até o fim da minha jornada.

"Parte de mim estava aliviada, porque sabia que era o melhor a fazer e eu senti culpa por isso, mas outra parte estava totalmente devastada, assustada, desfeita em pequenos pedaços, como caquinhos de vidro e eu não podia chorar, eu sabia que ele não agüentaria se me visse chorando eu tinha que seguir em frente com a minha encenação de autocontrole. Foi naquele dia que aprendi a sentir dor sem chorar, mesmo ela sendo insuportável, trazendo a sensação de que seus ossos estão sendo esmagados lentamente. Foi a dor mais intensa que eu já havia sentido e eu não chorei." (Trecho tirado do Livro Valeu a Pena ).

Eu arriscaria a dizer que a codependência nos dá uma ilusória sensação de força, eu digo ilusória, porque todos que estão ao nosso redor, pensam que somos de fato fortes, acham que conseguimos lidar de uma forma saudável com a dependência química de quem amamos, entretanto, isso tudo é apenas aparência, somos tão frágeis emocionalmente quanto o dependente, sofremos de carência e auto-estima baixa assim como eles  e sofremos com essa doença assim como eles, que são dependentes da droga e nós deles.

O tema autoestima daria mais algumas boas linhas de texto, mas, vou deixar para o próximo post, onde vou continuar essa história, seguindo a linha de raciocínio do post da Cicie, citarei uma situação parecida com a que ela vivenciou e relatou.

Boa noite de boas 24 horas para todos nós.

Só por hoje, eu sou feliz!

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P.S. Quero esclarecer que as postagens feita no blog seguem a nova lei ortográfica, por isso, não estranhem ao ver palavras como autoestima, codependente e autocontrole sem o famoso e querido hífem.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

MEFEDRONA - Conheça mais essa droga


Olá Pessoal,

Vocês já ouviram falar na Mefedrona? E Miau-miau? E M.-Cat?

Pois é, muito prazer também, eu não a conhecia até ler uma reportagem sobre ela. Ela é uma droga estimulante, da mesma família da Anfetamina, mais uma para a coleção infindável de novas drogas que surgem constantemente, algumas, surgem e ficam e outras logo são substituídas, essa, pelo o que indica, está vindo com força total!



Na Europa ela já está bem difundida, encontrada facilmente nas famosas "baladas", em diversos clubes noturnos espalhados pelo continente todo. Essa droga vem desbancando a maconha, o ecstasy e a cocaína.

Embora seja uma droga, em alguns países ela ainda é comercializada de forma legal como fertilizante para plantas.

No Brasil, ela está sendo pouco a pouco difundida, segundo Reinaldo Correa, delegado da Divisão de Prevenção e Educação do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc), ela é utilizada em clubes noturnos. "Só não podemos apreender porque a droga não consta como substância proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)" Afirma.

 Entre os efeitos desse droga, estão entre disposição, euforia, aumento do estado de alerta, inquietação, distorção da visão e até mesmo o aumento do desejo sexual. Há também o aumento na transpiração, naúseas e dores de cabeça, palpitações e calafrios são os sintomas mais comuns relatados até agora.

Uma dose oral tem efeitos durante aproximadamente duas horas e quando inalada, o seu feito dura aproximadamente uma hora.

Ainda não há muitos estudos a respeito dessa droga, ela já foi proibida nos EUA e na Europa, embora ainda seja vendida clandestinamente, até onde se sabe, o uso prolongado da mesma, pode ocasionar taquicardia e paranóia e também sintomas de pernas  arroxeadas (vasculite).

Nos Estados Unidos por exemplo, a droga chegou embalada como se fosse sais de banho e assim ainda é comercializada, a diferença é que esses sais de banho, além de contar a MEFEDRONA, há uma mistura com MDPV (metilenodioxipirovalerona), tornando a droga mais perigosa ainda.

Recentemente a Polícia Federal comunicou a Anvisa a chegada dessa droga ao Brasil e solicitou que a mesma seja proibida.

Conforme a Sra. Marília Coelho Cunha - Gerente Geral de inspeção e controle de medicamentos da ANVISA, informou para a rádio CBN,que a Polícia Federal informou a chegada dessa droga ao país e que a mesma vem sendo comercializada e após essa informação, foi constato que trata-se de uma substancia extremamente agressiva, devido aos sintomas que podem levar à morte. Foi feito um estudo que será apresentado para a diretoria Colegiada para que essa droga entre na lista de substâncias proscritas, assim como o ecxtasy e outras drogas que já fazem parte dessa lista.das drogas.

Ela ainda fala que nem como agrotóxico essa tal droga tem permissão e registro para entrar e ser comercializada no Brasil.

Bom, há pesquisa que indicam que o Brasil é campeão mundial em consumo de anfetaminas, por isso, é um alo fácil dessa nova droga sintética, temos mesmo é que torcer que a mesma entre logo para essa lista e que seja verdadeiramente barrada em nosso país, uma vez que o seu principal alvo são os jovens nas danceterias.


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Promoção - Textos escritos por Ana Gabriela

TEXTO 1

A minha experiência com as drogas começou, na minha adolescência, quando me ofereceram pela primeira vez maconha, e talvez a minha história possa chocar muita gente, afinal eu namoro um dependente químico, e hoje abomino as drogas.

Bom, vamos partir do princípio, de como era a vida de Ana Gabriela. Eu sempre estudei em boas escolas e freqüentei bons lugares, e como em todos os lugares, as drogas também estavam lá. Minha mãe sempre foi muito rígida nesse contexto, ela chega a ser até preconceituosa com a questão das drogas. Criou-me dentro da igreja católica, e dentro da moral e dos bons costumes.

Mas, quando entramos na adolescência queremos sentir o sabor da aventura e do proibido, nas veias.

Começamos a fumar cigarro escondido no colégio. Que máximo era aquilo, não pelo sabor ou cheiro do cigarro, que sempre odiei, mas pela aventura. Andava com mil cremes, perfumes e balas na bolsa para disfarçar o cheiro.

Não demorou muito, para me oferecerem maconha em uma festinha, e eu provei, não senti nada, mas queria estar na turma, queria ser da galera e não a medrosa.

O álcool era freqüente nesses ambientes, e eu tomava, e gostava da sensação de ficar mais alegrinha e soltinha.

Minha turminha fazia muita festa, com muita bebedeira e drogas. Tinham muito dinheiro, então nada era proibido. Hoje vejo o quão inconseqüente eu fui.  Apesar de me manter no álcool, cigarro e maconha. Tive a sorte de não me viciar em nada, mas poderia ter entrado nessa vida, sim.

Engraçado que dessa galera que eu saia na minha adolescência, hoje em dia nenhum deles se tornou viciado, exceto um amigo advogado que ainda fuma maconha.

Entrei na faculdade aos 16 anos, eu era um ano adiantada. E continuei fumando cigarro e consumindo álcool, nos barzinhos da faculdade. Ainda escondido da minha mãe. Com a maconha nunca mais tive contato, e nunca senti nada de mais com ela.

Mas ai começaram as festa raves. Eu sempre ia e ficava só no álcool. E meus amigos alucinados com balinha (êxtase) e doce (LSD). Me veio a vontade e a curiosidade de provar. Todos falavam que bala era ótima. E em uma dessas raves tomei uma balinha.

E foi uma experiência horrível, sensação de não ter controle sobre você mesma , tive uma ”bad trip”, fiquei pensando na minha mãe, que se eu passasse mal, ou tivesse um ataque cardíaco (pois tenho prolapso na válvula mitral e meu coração estava muito acelerado) ela ia se envergonhar da filha que tinha, enfim mil pensamentos horríveis.

Eu via tudo em “slow motion”  parecia que o mundo estava devagar e só eu acelerada.  Ai minha boca começou a secar, eu tomando água igual uma louca, mas a água não descia pela garganta, nossa horrível. 

Minha mandíbula era um ser independente de mim. E começava a bater sozinha. Meus amigos diziam “coloca um pirulito nessa sua boca, pra você não se machucar”.   Fiquei com medo de quebrar meus dentes e comecei a morder o lábio, que no outro dia estava cheio de feridas.

Só queria que passasse logo o efeito. Aí já de manhãzinha começou a passar e eu só continuava acelerada, mas bem disposta e muito feliz, sensação de muita disposição.

Mas lembrei-me de toda aquele sufoco que passei e nunca mais quis saber de nada disso. O pior era eu olhar pro lado e ver todo mundo louco, ou seja quem ia me prestar socorro se eu precisasse?

Depois disso nunca mais usei nenhum tipo de substância química, continuo tomando minha cervejinha de vez em quando, o cigarro que nunca fui fã, parei também.

Até que conheci meu namorado, que depois de alguns meses me confessou ser dependente químico. Estou na luta por ele, que nesse momento está internado, e tenho certeza absoluta que vai vencer essa guerra.

Hoje, eu sou uma pessoa que odeia as drogas, por todo mal que fizeram ao meu namorado e a tantas outras pessoas. Que poderiam ter feito comigo. Não há nada melhor do que viver saudavelmente. Totalmente de bem com sua mente, corpo e espírito.

TEXTO 2

      A única coisa que podemos fazer para diminuir o impacto das drogas na sociedade é cuidar da nossa família. Ficar atento ao nosso lar, nosso espaço. Pois se cada um cuidar do seu cantinho, então automaticamente o todo se modifica.

 Não adianta pensar grande, temos que começar por nós mesmos. Cada um fazendo a sua parte, podemos sim, ter um mundo melhor e livre das drogas. Eu creio!
"A grandiosa Revolução Humana de uma única pessoa irá um dia impulsionar a mudança total do destino de um país e além disso, será capaz de transformar o destino de toda a humanidade" Sensei Daisaku Ikeda

TEXTO 3

Cabe ao governo investir na educação e na prevenção do uso de drogas. Que deveria se passado nas escolas, desde as séries iniciais. Pois temos que encarar as drogas de frente, não como algo proibido e ignorado. Mas como uma realidade na grande maioria dos lares do País. Educação é a base de tudo e o diálogo a única forma de desmistificar as drogas.

                                                                            Gaby

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Promoção - Textos escritos por Polyanna

Texto 1 - Falar sobre a sua visão em relação as drogas, dependentes, experiências com as mesmas e etc.

Nunca experimentei nenhuma droga, e embora meu pai tenha morrido de overdose quando eu tinha 16 anos, foi nos últimos cinco anos que eu realmente conheci de forma mais profunda os males da dependência química, visto que sou casada com um dependente de cocaína. Na minha concepção, drogas são o mal do século, elas têm destruído nossos jovens, e adoecido famílias inteiras. Droga não poderia ter outro nome, é uma droga mesmo. As odeio!


Texto 2 - Dar uma sugestão, como você acha que poderíamos contribuir para diminuir o impacto que as drogas causam.

Minha sugestão é que “comece por mim”. É muito fácil culpar o governo, a TV, os amigos, a sociedade, mas, é necessário que cada um assuma a sua própria responsabilidade. Que comece por mim, propagar os males que as drogas causam. Que comece por mim, aconselhar meus filhos e ter diálogos abertos com eles. Que comece por mim fazer uma oração por quem sofre na adicção ativa. Que comece por mim apoiar Comunidades, Projetos, ONGs, etc, com esse fim. Que comece por mim amar e ter compaixão por dependentes químicos.


Texto 3 - O que vocês acham que o nosso governo pode fazer em relação a esse problema?

Trabalho em um órgão ligado à Subsecretaria de Políticas contra Drogas do DF. E posso dizer que tem muito dinheiro sendo enviado para combater as drogas. Entretanto, é notória a preocupação do Governo em trabalhar na prevenção contra as drogas. Isso é muito bom e é válido. Um programa que eu tiro o chapéu, por exemplo, é para o Proerd, feito pela Polícia Militar nas escolas. Minha filha participou e foi muito instrutivo. Quem quiser conhecer o site é esse http://www.pmdf.df.gov.br/?pag=acoes_sociais/proerd .

Entretanto, não há tanto investimento na recuperação de dependentes. O atendimento aos dependentes químicos é muito precário e insuficiente. Talvez pelo índice de recuperação ser baixo, o governo não tem investido muito em clínicas e tratamentos, mas, deveria ao menos apoiar as que existem, não é mesmo? Uma vida que se recuperar, é muito, e mostra que valeu a pena!

Outra carência enorme que há, é com relação aos familiares de adictos, essa gente precisa de atenção, de informação e de cuidados, o governo precisa olhar para eles.

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terça-feira, 26 de julho de 2011

Só Por Hoje! Paulo Trevisan

Só por hoje direi que estou de mal com a depressão e se ela der as caras aplicar-lhe-ei vinte bofetões de alegria.

Só por hoje darei alta aos analistas, psicólogos, psiquiatras, conselheiros, filósofos e proclamarei que se antes eu era porque era o que eu era, agora sou o que sou porque sou tão feliz quanto penso que sou.
 

Como penso que sou feliz, logo sou.
 

Só por hoje direi que a vida é uma festa, acreditarei que a vida é uma festa e farei da festa a minha vida.
Só por hoje admitirei que todo homem nasce feliz, passa a infância feliz, depois cresce e esconde a felicidade para que não a roubem, só que daí esquece onde a colocou. Mas só por hoje lembrarei que estás na minha mente.
 

Só por hoje rirei à toa e contar-me-ei uma piada tão velha quanto a história daquele sujeito que olhava por cima do óculos para não gastar as lentes.
 

Só por hoje, revelarei ao mundo que sou feliz e chamarei de absurda toda opinião contrária.
Só por hoje acreditarei que ri melhor quem ri por si mesmo. Já estou rindo.
Só por hoje informarei a todos que sou tão feliz quanto resolvi ser.
Só por hoje guardarei a seriedade no baú e deixarei que a criança interior brinque comigo o tempo todo.
 

Só por hoje estarei tão bem-humorado que rirei até até daquele anúncio que diz: “Vende-se uma mala por motivo de viagem.”
 

Só por hoje admitirei que ser feliz é tão simples quanto dizer que sou feliz.
Só por hoje estarei tão feliz que não sentirei falta de sentir falta da felicidade.
Só por hoje expulsarei da minha casa a tristeza e hospedarei a alegria, o sorriso e o bom-humor.
 

Só por hoje abrigarei a felicidade sob o meu teto, vesti-la-ei com roupas do bem-estar, dar-lhe-ei a comida do sorriso, a bebida da alegria e a divertirei com conversas agradáveis e positivas.
 

Só por hoje me divorciarei do passado, romperei o namoro indecoroso com os males do presente e casarei indissoluvelmente com a felicidade.
 

Só por hoje hastearei a bandeira do bom-humor sobre meu próprio território.
 

Só por hoje decidirei que sou definitivamente FELIZ.
 

Paulo Trevisan

Promoção - Textos escritos por Tininha

Texto 1

Meu nome e Tereza tenho 33 anos, sou uma co-dependente em recuperação, sou casada com um dependente químico, tenho 02 filhos e uma enteada, moro na cidade do Rio de Janeiro capital, estou com meu adicto há 11 anos e só descobri a doença dele há 06 anos, de lá pra cá aconteceu inúmeros problemas, como várias recaídas, sumiços, mentiras, insanidades, internação, traição, manipulações, até que veio a vontade dele ser recuperar e ele ingressou seriamente há oito meses e meio no N.A, “Depois que meu marido começou a frequentar o grupo dele, achei que estava mais do que na hora de me cuidar, afinal sou uma co-dependente. Agora vivo um dia de cada vez. O hoje é o mais importante. Em 24/03/2011 ingressei no Amor Exigente. Estou buscando minha recuperação... Estou concluindo um curso de cabeleireira e quero montar o meu próprio salão. Estou tranquila e voltei a sorrir com vontade. Faço a oração da serenidade todos os dias. Só por hoje decidir buscar a minha recuperação e estou muito feliz por nossa família esta bem e o meu amado esta se recuperando a cada dia, eu o amo muito e acredito no amor. É preciso arte para amar... A arte de amar não é para qualquer um... Precisa saber compreender, perdoar, respeitar, doar-se, enfim... AMAR!"


Texto 2

Algumas pessoas recorrem às drogas para tentar resolver dificuldades afetivas, familiares e sociais. Desta forma, têm sensações de prazer e poder. A dependência faz parte do ser humano, mas é possível evoluir para a independência e autonomia relativas. Alguns indivíduos, entretanto, não conseguem esta autonomia.
O uso continuado de drogas altera o equilíbrio do organismo, que se adapta à presença da substância química. Os usuários tendem a aumentar as doses para manter o seu efeito. Quando a dependência atinge estágio avançado, a ausência da droga causa vários problemas ao organismo do usuário, podendo leva - lo até a morte.
Os usuários são classificados em quatro categorias: experimentador, usuário ocasional, habitual e dependente.
A prevenção ao abuso de drogas é de responsabilidade de todos: pais, professores, empresários, líderes comunitários, sindicatos, igrejas e autoridades.
Informações claras e objetivas, desprovidas de falsos sentimentos ou sensacionalismo desdramatizam o problema das drogas. Elas aumentam a vigilância e diminuem os preconceitos com relação aos usuários.
A prevenção deve ir além da informação. Precisa visar o bem - estar individual, familiar e social de todos, através de ações educativas abrangentes.

Texto 3

O que o governo poderia fazer e não faz é ajudar as famílias, criando e estimulando centros de auto–ajuda e clínicas com profissionais para dar apoio, amparando as famílias carentes de dependentes químicos, custeando parcialmente com diárias as entidades, caso o dependente decida por ser tratado. Em suma o que o governo de fato precisa fazer é assumir o tratamento daqueles que buscam, não fazendo apenas demagogia com um caso tão sério de saúde pública como são as drogas.

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Mais um blog que recomendo!

Oi Pessoal,

Quero indicar para vocês mais um blog que recomendo, é um blog bebê, novinho em folha, rs, porém, a experiência de quem escreve nele, é digna de doutorado no assunto dependência química, vocês ja´devem terem lido alguns comentários aqui no meu blog dele, Adicto em Recuperação, ele tem uma história de vida forte e desenvolve um lindo trabalho que contribui para que mais pessoas encontrem o seu caminho.

Entrem e participem do blog Limpo, só por  hoje! http://limposporhoje.blogspot.com/

Quanto mais espalharmos a informação, quanto mais nos unirmos, mais pessoas poderemos beneficiar!!!

É isso ai, meu amigo, TAMUJUNTUUUU! E juntos somos mais fortes!

Excelente final de dia para vocês!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Louco Amor

Eu a encontrei quando tinha 16, um amigo em comum nos apresentou.
Ela gosta de mim?
Sim, ela gosta.
Você gosta dela?
Não, eu não gosto dela, eu a amo,
Foi paixão, amor a primeira vista
Ela realmente me achava louco, e eu não sabia mais viver sem ela
Mas o mundo não quis esse amor, meus pais não o aprovaram,então tivemos de nos ver escondido,
E quando isso se tornou impossível, eu não sabia mais o que fazer.....
Eu quero ela, eu preciso dela,
E quando eu não mais a tive, as coisas saíram do controle,eu destruí meu carro, quebrei todas as portas e janelas do meu quarto, eu quase matei minha irmã.
Por quê eu fiz aquilo?
Eu tinha uma paixão por ela, e fiquei louco quando não a tive.
Hoje eu tenho 45 e sou um paciente terminal, estou num hospital e eu sei que vou morrer logo.
Não tenho mais ninguém, nem família, nem amigos...
E eu estou a chamar por ela
Cocaína
Eu devo-lhe o meu amor, minha vida, minha destruição e minha morte.

O texto acima é atribuído ao Freddie Mercury, mas, há quem diga que o texto não é dele de fato, apenas usado por ele, pelo sim ou pelo não, é um ótimo texto.

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Promoção - Textos escritos por Pedro

Texto 1

Meu nome é Pedro, tenho 24 anos e estou no último ano da faculdade de Propaganda e Marketing, moro em São Paulo, Capital e descobri através do seu blog, que sou um co-dependente.

Faz cerca de um mês que comecei a ler o seu blog,ainda estou um pouco atordoado com o volume de informações que venho encontrando em seu blog e nos blogs que você indica aqui. Eu nunca fiz nenhum comentário em seu blog, eu gosto de ler mas até então, nunca me senti a vontade a escrever, são poucas pessoas que conhecem a minha história, a que vou contar aqui no seu blog.

Minha namorada é uma dependente química, estamos juntos há quase um ano e meio e não sei dizer desde quando ela vem se drogando, mas sei dizer que de uns meses para cá, ela já emagreceu consideravelmente, anda irritada com tudo e todos, e perdeu o interesse até nos estudos.

Minha namorada faz faculdade de Educação Física na mesma universidade que eu, foi lá que nos conhecemos, é curioso e contraditório, uma estudante de Ed. Física se tornar uma dependente de cocaína.

A família dela foi quem ficou sabendo primeiro, eu sei lá, acho que eu nunca desconfiei de nada, uma amiga dela foi quem falou para os pais dela, eles me chamaram, a princípio, chegaram a achar que eu também usava e eu eu a apoiava em seu vício, com o tempo, tudo ficou esclarecido e eles hoje percebem que eu quero ajudá-la assim como eles.

Já tem mais de quatro meses que tudo veio à tona, ela chegou a parar por algumas semanas, a família dela e eu estávamos fazendo marcação cerrada em cima dela e foi lendo o seu blog que descobri que não é tão simples assim quanto imaginei que fosse, ela não parou de verdade, só está nos manipulando por causa de seu vício e eu vivo tentando limpar as "cagadas" dela, desculpa o palavreado.

Agora, a família dela a colocou contra a parede, ou ela larga de vez ou vão mandar para o exterior, o irmão mais velho dela mora na Inglaterra, ele é economista e faz mestrado lá, os pais dela querem mandá-la para lá caso ela não pare, eu já falei do seu blog para a mãe dela, não sei se ela entrou, mas, eu não concordo com a idéia de mandá-la para fora, isso não vai curá-la.

Acho que é muito mais fácil se assumíssemos para todos que ela tem problemas com drogas e procurássemos alguma clínica para interná-la, mas, não sei se é uma questão de tempo, se isso vai ser passageiro, mas a família dela prefere mandá-la para outro continente ao enfrentar a realidade e vê-la como uma viciada.

Depois que conheci o seu blog, passei a ler outros blogs e sites dobre o assunto, dei uma lida no amando um dependente químico também, e sei lá, eu acho que não teria a coragem que a escritora do blog tem, ainda não li muito, mas ela está há um bom tempo nessa luta e o pior, eu também não teria a sua coragem de parar.

Essa é a minha experiência com as drogas, o que posso falar sobre elas é que eu estou vendo ela destruir a vida da minha namorada e a minha está indo para o ralo, junto com ela e as drogas.

Texto 2

Eu ainda não entendo muito a respeito do que leva uma pessoa a usar drogas, a minha namorada, aparentemente não tem problemas que justifiquem o seu vício, mas, acho que no meu caso, como um recém descoberto co-dependente, acho que o mínimo que posso fazer é mostrar para as pessoas do meu círculo social, pessoas que estão em volta da minha namorada e de mim, que ela está doente, para que diminua um pouco o preconceito que nos rodeia.

Texto 3

Acho que sugerir soluções iria demorar demais, porque na minha opinião o problema das drogas é bem complexo, envolve problemas econômicos, culturais, sociais, embora, ainda não descobri em qual desses problemas o vício da minha namorada se enquadra, talvez seja espiritual, mas, pensando em algo mais geral, eu diria que a informação, a desmistificação da droga já era um bom começo.

Espero que a minha contribuição seja válida, como disse, venho acompanhando o blog faz pouco tempo e ainda estou descobrindo os assuntos.

É isso o que importa!

Esse post está sendo feito com a colaboração de uma leitora do blog, ela deixou como comentário em uma postagem e eu resolvi torná-lo um post.
Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais para nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas
Muitas vezes basta ser
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar.
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Só Por Hoje - Dale Carnegie (Sibyl F. Partridge)


Só por hoje tentarei viver somente este dia e não tentarei solucionar todos os meus problemas de uma vez. Posso fazer alguma coisa por doze horas que me assustaria se eu achasse que tivesse que continuar a fazê-la pelo resto da vida.

Só por hoje serei feliz. Parece ser verdade o que disse Abraham Lincoln: "A maioria das pessoas é tão feliz quanto tenha decidido ser.

Só por hoje me ajustarei à realidade, e não tentarei ajustar tudo à minha própria vontade. Aceitarei o que o destino me reservar, e me adaptarei a ele.

Só por hoje tentarei fortalecer minha mente. Estudarei e aprenderei alguma coisa útil. Não serei um ocioso mental. Lerei alguma coisa que requeira esforço, raciocínio e concentração.

Só por hoje exercitarei minha alma de três maneiras: praticarei uma boa ação para alguma pessoa, sem que ela fique sabendo; se alguém ficar sabendo, não será válido. Não demonstrarei a ninguém que meus sentimentos estão feridos; mas hoje não o demonstrarei.

Só por hoje serei agradável. Terei a melhor aparência possível, me vestirei bem, manterei minha voz baixa, serei cortês, não criticarei ninguém. Não encontrarei defeitos em nada, nem tentarei melhorar ou controlar ninguém, a não ser eu mesmo.

Só por hoje terei um programa. Talvez não o siga exatamente, mas o terei. Evitarei dois aborrecimentos: a pressa e a indecisão.

Só por hoje passarei meia hora tranqüilo, completamente só, relaxando. Durante essa meia hora, em algum momento, tentarei ter uma melhor perspectiva da minha vida.

Só por hoje não terei medo. Principalmente não terei medo de desfrutar do que é belo, e de acreditar que na mesma medida que dou para a vida, a vida dará a mim.” “Se quisermos desenvolver uma atitude mental que nos traga paz e felicidade, eis o princípio: Pense e aja alegremente, e você se sentirá alegre

Dale Carnegie (Sibyl F. Partridge)
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